quarta-feira, 1 de abril de 2020

Caso Real: Cliente discorda da comissão de corretagem.


Qual a sua postura quando o cliente discorda da comissão de corretagem?


Estratégias de negociação

Olá amigos e parceiros corretores.
Recebi um relato de um amigo Corretor de Imóveis e gostaria de compartilhar com vocês.
Claro ele enviou para isso.
Espero que possa ajudar em nosso dia a dia.

Vou dividir com vocês uma experiência que passei e como consegui contornar as objeções do cliente, que se mostrou um tanto descrente pela falta de experiência em vender o seu imóvel.

Estava eu em um stand de vendas, de uma grande incorporadora, em atendimento a um casal cliente com horário agendado onde apresentei o produto. Ficaram encantados e estavam esperando o lançamento. Havia outro casal agendado logo após.

Em certo momento o homem me disse que tinha uma casa para vender, me falou as características e valores.

Cliente: O que você acha? Venderia logo a minha casa?
Eu: Olha, tem algumas informações que não consigo analisar. Preciso analisar com mais profundidade para ter essa reposta.
Cliente: Você tem interesse em trabalhar o meu imóvel?

Nesse momento fiquei muito constrangido, pois estávamos em um stand e as incorporadoras não gostam desse tipo de evento. Além do mais, não era o meu foco, estava passando por uma época ruim e vi a chance de me restabelecer com esse produto, mas também era uma oportunidade pois um imóvel de alto padrão poderia gerar uma boa comissão.
Continuamos a conversa:

Eu: Sim. Podemos ajudar. Como disse, preciso de mais informações mas podemos trabalhar o seu imóvel.
Cliente: Qual a sua comissão?
Eu: A comissão é a mesma do mercado imobiliário.
Cliente: Essa comissão eu não pago a você. Pago para a outra imobiliária que captou, mas para você não.

Nesse momento parece que levei um soco no estomago, parecia pessoal, mas de minha parte não lembro o que poderia ser pois o cliente me conheceu através de uma publicação de uma de minhas páginas digitais. Logo, não fazia sentido ele me dizer aquelas palavras. Entrei em detalhes para tentar descobrir o que poderia ser.

Eu: Não entendi a sua posição. Para mim não paga e para a imobiliária sim?
Cliente: Sim. Eles tiveram o trabalho de ir, fotografar, descrever, postar em seu site e você vai só copiar as informações deles e divulgar.
Eu: Olha, vou provar para o senhor que está enganado pelo menos em relação ao meu trabalho e ao trabalho da imobiliária.

Como ele se mostrou interessado, respirei fundo e o mercado imobiliário passou pela minha cabeça. Minha experiência em imóveis de terceiros, concorrência, imobiliárias que super avaliam imóveis somente para ter na prateleira...

Eu: Vamos lá. O trabalho que a imobiliária fez, eu também faço. Tem alguns diferenciais em meu trabalho que acredito ser melhor que o dela. Eu sou mais focado nos produtos que tenho em minha carteira. Não trabalho com imóveis superavaliados em questão de preço, todas as fotos que eles fizeram eu também faço, pois tenho equipamento para isso, inclusive disponho de drone para fotos aéreas. Terei que fazer novas fotos porque as que estão no site deles não consigo utilizar, elas tem a marca d'água da imobiliária. Para finalizar, a imobiliária em questão tem o seu imóvel na prateleira somente para números, é característico esse modus operandi de super avaliar os imóveis somente para ter números.
Se tem dúvidas das minhas informações, a mesma imobiliária pode vender esse produto que estou lhe apresentando. No entanto,  o Sr veio através do meu trabalho de divulgação desse produto. Poderia ser outro cliente que viesse conhecer o seu imóvel pois faço um trabalho de marketing digital muito bom.

O cliente percebeu o erro de abordagem e entre outras lhe informei do meu site, CRECI, CNP, CRECI Jurídico e todo trabalho que posso desenvolver em cima de imóvel que me dispus a trabalhar. Porém, identifiquei que a intenção não era outra se não economizar na taxa de corretagem.
Cliente: Mas e ai, vai trabalhar o meu imóvel?
Eu: Infelizmente não vou trabalhar pois, estou com foco nesse produto e não vou fazer o mesmo que a imobiliária esta fazendo com o seu imóvel. Caso mais a frente eu tenha condições de fazer um trabalho de aualidade em seu imóvel, entro em contato.

Em nenhum momento desejei trabalhar o imóvel do cliente, realmente coloquei como meta trabalhar um único produto por uma experiência que, inclusive, estava colhendo resultados.
Não adianta ter uma carteira enorme de produtos mal posicionados no mercado e esses não gerarem atividade, só trabalho e custo. Então resolvi focar em um produto.

Confesso que nunca passei por experiência similar, nem no início da carreira.
Por isso, sempre trabalhei com as melhores ferramentas possíveis a fim de divulgar os imóveis do cliente a fim de gerar resultados satisfatórios para mim e para o cliente.
O Corretor de Imóveis precisa se apresentar como um profissional de alto gabarito a fim de não gerar esse tipo de questionamento que o tenta desqualificar.

Creio que muitos colegas passaram por isso e esse troca de experiência ajuda nas tomadas de decisão.

E você corretor parceiro, passou por uma experiência boa ou ruim no Mercado Imobiliário?

Poste nos comentários ou envie a sua história para corretoremercado@gmail.com

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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Como funciona o Programa Minha Casa Minha Vida?


                



O programa Minha Casa Minha Vida foi desenvolvido pelo Governo Federal para oferecer condições de moradias as famílias de baixa renda. O programa  facilita a aquisição do primeiro imóvel pelas famílias. 




Vantagens 
  • Menor taxa de juros 
  • O programa oferece taxas e condições exclusivas de acordo com a renda familiar.
  • Financiamento de moradias em áreas urbanas ou rurais
  • Financiamento de reforma.
  • Para quem é cliente do programa, canal exclusivo Caixa de Olho na Qualidade para esclarecer dúvidas e ajudar você a cuidar do seu patrimônio.
Existem quatro faixas de renda. São elas:

Famílias com renda de até R$ 1.800,00
A Caixa oferece vantagens. Financiamento em até 120 meses com prestações que variam de R$ 80,00 à R$ 270,00. Depende da renda.
O próprio imóvel é a garantia do financiamento.

Famílias com renda de até R$ 2.600,00
Se enquadram na faixa 1,5% com juros de 4,5% e até 30 anos para pagar.

Famílias com renda de até R$ 4.000,00
Se a sua família se enquadra nessa faixa, as taxas de juros estão em 5% e tem até 360 meses para pagar o financiamento.

Famílias com renda de até R$ 7.000,00
O programa oferece opções para essa faixa de renda com taxas de juros e condições de pagamentos.
Analise qual opção atende melhor a sua necessidade.


Como contratar - Veja como participar do programa:
  1.  Se a sua família tem renda mensal menor qe R$ 1.800,00 você precisa se inscrever na Prefeitura de sua cidade ou em alguma entidade organizadora para iniciar o processo.
  2.  As famílias com renda acima de R$ 1.800,00 e até R$ 7.000,00 pode contratar através de entidades, pode também contratar de forma individual. Para isso, procure uma agência ou um correspondente Caixa aqui. Alguns empreendimentos imobiliários estão aprovados em determinadas agências e tem correspondentes eleitos para fazer o processo de financiamento.
  3.  Após a validação e aprovação do cadastro, você será chamado a assinar o contrato com a Caixa. Nesse tempo, poderá assinar com a construtora os valores não financiáveis com a Caixa, podemos chamar de entrada. Esses valores o comprador negocia diretamente com a empresa incorporadora/construtora.
Condições para contratar o financiamento.
  • Renda familiar compatível com a modalidade desejada. O interessado deverá comprovar de fato uma renda, seja formal ou informal.
  • Obs.: O BPC - Benefício de Prestação Continuada e o Bolsa família ambos concedidos pelo Governo Federal, não compõem renda familiar
  • Não ser proprietário, cessionário ou promitente comprador de imóvel residencial. Há situações em que uma pequena participação permite. Confirme com o Correspondente Caixa.
  • Não ter recebido benefício de natureza habitacional oriundo de recursos orçamentários do município, dos Estados, da União, do FAR, do FDS ou de descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS.
* consulte as regras de comprovação de renda informados pela Caixa.


Nota:  Esse texto foi compilado com informações extraídas do site da Caixa e de vivência com correspondentes Caixa. As regras e condições sempre estão em alteração, portanto, certifique-se com o correspondente Caixa, com sua agência, com o corretor de imóveis ou a empresa que esteja lhe atendendo, as regras atuais vigentes para que o processo de compra seja o mais fluido possível.
Problemas burocráticos documentais costumam atrasar o processo de financiamento causando desgaste aos envolvidos e, as vezes, interrompendo o processo de compra.

Cassio Gomes
Corretor de Imóveis
Corretor e Mercado


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segunda-feira, 10 de junho de 2019

Financiamento Caixa – Entrada - Como saber?


Financiando um imóvel: financiamento caixa, como funciona a entrada?

Você esta procurando um imóvel para comprar, gostou, viu o preço, localização,  espaço e chegou à conclusão que esse é o imóvel ideal para você. Você achou o imóvel dos seus sonhos.
Corretor de Imóveis que lhe atendeu e passou todas as informações referente à documentação, valores, valorização etc.
Ok escolhido o imóvel que atende as suas necessidades, vamos ajudar a entender o valor da entrada, essa que clientes que estão iniciando a procura por imóvel, às vezes até confunde valores anunciados causando embaraços para ambas as partes, comprador e corretor de Imóveis.
Entender os valores de entrada é o caminho para esse desembaraço
Vamos aqui, esclarecer os valores de entrada para um imóvel simulado. Esse é o calcanhar de Aquiles de todo comprador que pretende comprar um imóvel financiado. Muitos não entendem o calculo que é feito para chegar ao numero que é passado.
Vamos esclarecer essa relação.
O imóvel de exemplo  tem valor de R$ 150 mil. Com esse dado, vamos calcular o valor de entrada para esse imóvel.

Antes vamos definir entrada:

Entrada é resultado da subtração do valor do imóvel e o valor que o banco libera de financiamento ao tomador da operação.
Financiamento é o valor emprestado pelo banco para você adquirir o seu imóvel.
Mas e a entrada? Como se faz essa conta?
Para exemplificar, fizemos um simulado onde o agente financeiro, para um imóvel de R$ 150 mil, libera de financiamento R$ 117.556,00 + R$ 3.400,00 de subsídio, totalizando R$ 120.556,00.
Somando os resultados (subtraindo), R$ 150.000,00 (valor do imóvel) – R$ 120.556,00 temos um saldo de R$ 29.044,00. Este valor é a entrada mínima definido pelo agente financeiro,  onde o comprador e vendedor entrarão em acordo para definir a melhor forma de pagamento.
Para encontrar esses valores, usa se um simulado, normalmente nos sites dos agentes financeiros ou presencialmente nas agências físicas. Lembrando sempre que, estes números são de uma simulação e na aprovação de fato, outros dados serão analisados para comprovar as informações passadas ao simulador. Casos esses se confirmem, provavelmente os números serão muitos próximos e em alguns casos, idênticos.
Por isso, ao fazer ou ao pedir a alguém que o faça um simulado, não esconda dados pois não há possibilidades de manipular esses números, tampouco dar o famoso “jeitinho brasileiro como já foi sugerido e para não se frustrar ou fazer alguém como um Corretor de imóveis perder o tempo participando de algo que não irá acontecer.
Ficou claro o processo de calculo da entrada?
Para esse exemplo, usamos um imóvel que se enquadra no Minha Casa Minha Vida e por isso citamos valor de subsídio. Os únicos bancos que financiam imóveis nesse segmento imobiliário são a Caixa e o Banco do Brasil.
Duvidas, solicite um profissional capacitado  como um Corretor de Imóveis ou um agente financeiro para lhe ajudar.
Conte nos sobre a sua experiência sobre processos de financiamentos, entradas e etc

Fonte: CSK Imóveis
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Projeto cria hipoteca reversa para idosos - Corretor e Mercado

Seria esta uma solução para melhorar a qualidade de vida dos idosos?Uma solução que deve ser discutida para que alguns oportunistas  não tirem proveito da situação e realmente dê uma melhora de qualidade de vida para alguns.



Está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o projeto que cria a hipoteca reversa de coisa imóvel para idosos (PLS 52/2018).

Está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o projeto que cria a hipoteca reversa de coisa imóvel para idosos (PLS 52/2018). De autoria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), o projeto permite a instituição de contrato entre o maior de 60 anos, que seja proprietário de um bem imóvel, e uma instituição financeira. Essa instituição ficará obrigada a pagar uma quantia mensal vitalícia, sob a condição de se tornar, no futuro, proprietária do imóvel hipotecado.
Segundo o autor, o objetivo do projeto é aumentar a renda das pessoas das classes mais carentes da nossa população. Pelo texto, o imóvel objeto de hipoteca reversa não poderá ser negociado sem autorização expressa do devedor hipotecário reverso. Também não poderá ser alugado. O projeto ainda trata de conceitos e regras para credores e devedores, além de prazos, carências e procedimentos.
Paulo Bauer explica que o contrato de hipoteca reversa estabeleceria um acordo vitalício entre o dono da casa e uma instituição financeira. Com base no valor da propriedade e no cálculo da expectativa de vida do proprietário, seriam fixados o período de pagamento e o valor mensal até o final de sua vida. Pelo texto, o aposentado continuará morando em sua casa até morrer. Quando ocorrer o falecimento, a instituição financeira se tornará proprietária do imóvel, devendo levá-lo à venda em leilão para ressarcimento da quantia entregue ao beneficiário.
Na visão do senador, tanto o maior de 60 anos quanto a instituição financeira saem ganhando. O idoso ganha com o novo rendimento mensal que passa a receber e a instituição financeira também ganha com a expectativa de se tornar, no futuro, proprietária de um imóvel por um valor abaixo do valor de mercado. Bauer acrescenta que a implementação dessa iniciativa poderá reduzir a carga psicológica sobre os idosos, que se submetem a viver seus últimos anos com uma pensão precária e cheios de dívidas com médicos, remédios e hospitais.
Fonte: Senado Notícias

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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Juros Menores Para Financiamento Imobiliário

Começam a valer hoje (24) as novas taxas de juros de financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal.


No último dia 14, o banco informou que reduziu em 0,75 ponto percentual as taxas de juros do crédito para compra de imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
A redução vale para imóvel de até R$ 1,5 milhão. As taxas mínimas do SFI passam de 9,5% ao ano para 8,75% ao ano. E a taxa máxima cai de 11% para 10,25% ao ano.
A Caixa também informou também que, a partir de novembro, oferecerá um novo serviço de avaliações de imóveis, disponibilizando laudo diretamente para pessoas físicas e jurídicas.
Segundo o banco, o Caixa Avalia é uma plataforma que vai permitir a venda de avaliações pelo site com contratação 100% digital.
Reduções de juros no financiamento imobiliário
Em abril, a Caixa reduziu em até 1,25 ponto percentual as taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
O limite de cota de financiamento do imóvel usado subiu de 50% para 70%. A Caixa também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante(imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%.
Em julho, o banco reduziu em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano as taxas do crédito imobiliário para pessoa jurídica.
Em agosto, promoveu uma redução de até 0,5 ponto percentual das taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do SBPE.
O limite de cota de financiamento de imóveis usados para pessoa física subiu de 70% para 80%.
A Caixa tem R$ 85 bilhões disponíveis para o crédito habitacional este ano. No primeiro semestre, foram contratados mais de R$ 40 bilhões.
O banco tem cerca de 70% das operações para aquisição da casa própria.
Operado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 800 mil em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o teto corresponde a R$ 950 mil.
Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI, que financia imóveis com recursos de poupança.
Fonte: Agência Brasil


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